Hava Naguila, a canção judaica mais famosa faz 100 anos

Numa Yeshivá de Jerusalém, faz uns cem anos, um maestro criou uma melodía hassídica e deu a seus alunos a tarefa de escrever um verso que se pudesse adaptar a melodía.
Moshe Nathanson , um garoto de 12 anos, foi escolhido por seu poema. Ele inspirou-se no salmo 118, versículo 24, 'Azeh hayom asah A', naguila ve nismeja bo'! (este é o día que fez Deus, sejamos felizes e alegremo-nos nele).
Nathanson emigrou aos Estados Unidos, onde durante 46 anos foi hazan (cantor) na sinagoga do Rabino Mordejai Kaplan, fundador do Movimento Reconstrucionista. Aposentou-se ao fim da década de 60 e morreu uns 15 anos depois.
Sua canção, 'Hava Naguila', é sem dúvida, a mais famosa canção judaica, conhecida por judeus e não judeus, cantada por cantores tão famosos como Harry Belafonte, Bob Dylan, Connie Francis e Richard Tucker.

Hava naguila, hava naguila (Regozigemo-nos ).
Hava naguila venismechá (Alegremo-nos).
Hava neranena, hava neranena (cantemos)
Hava neranena, venismechá
Uru, uru, achim (despertem irmãos)
Uru, uru achim (despertem irmãos)
Uru achim belev sameach (despertem com o coração alegre)

apresentação registrada em agosto de 2007 num concerto de Andre Rieu no Albert Hall de Londres


uma escolha de Filipe Santos
Junho de 2010

Hora da Palavra


Junho de 2010

Os apoiantes do Hamas e o bloqueio marítimo

Existe um bloqueio marítimo ao território de Gaza, imposto por Israel como medida defensiva contra a organização do “Hamas” que ao longo de anos tem atacado alvos civis no território de Israel e que recebe armamento por via marítima.

Um bloqueio marítimo é um meio legítimo de defesa que, de acordo com o Direito Internacional, pode ser usado como medida quando existe um conflito armado.

O bloqueio marítimo pode abranger águas internacionais, desde que não impeça o acesso à costa e aos portos de estados não envolvidos no conflito.

Respeitando as normas do Direito Internacional, Israel anunciou publicamente a existência do bloqueio marítimo a Gaza, dando a conhecer as exactas coordenadas.

O governo de Israel notificou os governos e os organizadores da frota de apoiantes do Hamas. No local, os navios que participavam na manifestação, foram repetidamente avisados da existência de um bloqueio marítimo.

De acordo com o Direito Internacional quando um bloqueio marítimo está em curso, nenhum navio, ainda que civil, pode entrar na zona bloqueada. Qualquer navio que viole ou tente violar o bloqueio pode ser apresado e a tentativa de bloqueio consuma-se desde que o navio deixa o seu porto com a intenção de quebrar o bloqueio.

Os manifestantes não só fizeram anunciar a sua clara intenção de quebrar o bloqueio marítimo imposto por Israel, como a rota seguida pelos navios confirmava essa intenção.

Antes de serem tomadas medidas efectivas para impedir a violação do bloqueio, a marinha de Israel contactou os comandantes dos navios expressando a intenção de Israel fazer cumprir o bloqueio.

Dada a progressão dos navios, Israel tentou tomar o controlo dos navios por meios pacíficos e dado o elevado número de navios iniciou essa operação ainda em águas internacionais.

A tentativa pacífica da marinha israelita foi recebida com violência por alguns dos manifestantes que usaram armas ligeiras, não restando outra alternativa senão o uso da legítima defesa.

advogado
Sete Rios 1 de Junho 2010

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