Quem sou eu que vá?

Êxodo 3:11

A Tua ordem ecoa aos meus ouvidos
Insistente,
Clara,
Urgente:
- “Vem… Agora… Eu Te Enviarei…
Dá a Mensagem… Actua…
Esta É A Parte Tua,
A minha Eu cumprirei”


- Senhor, tens a certeza
Que a ordem é para mim?
Quem sou eu para tornar-me
Um colaborador Teu,
Para levar a tarefa até ao fim?
“Vem”?! Mas se eu não sou ninguém!
Não tenho dons comprovados
E as minhas possibilidades e o meu tempo
Estão enormemente limitados…”

- “Que desculpa tão fraca dás a Deus!
Não sabes que conheço até o teu pensar
Antes que o manifestes?
Quem é “Alguém” perante mim,
Se eu não for com ele,
Se não o abençoar e não o dirigir
Quer por caminhos fáceis ou até mesmo duros
Por veredas agrestes, meandros inseguros?

- “Sim, Senhor, eu Vou, aceito a Tua ordem.
Mas o “Agora” é exigência que não posso cumprir.
Agora” estou embrenhado
Em trabalhos complexos.
Espera até que me liberte destas lides
E, quando isso acontecer,
Eu “Vou”, estou pronto, então, a obedecer”

- “Agora – é a hora crucial da urgência:
É o tempo certo! Não podes protelar!
A tarefa é árdua, a “Mensagem” ingente.
Se tu não fores “agora”
Tudo pode falhar…
Vai… agora…dá a mensagem… actua!...
Só assim obedeces, cumpres o teu dever
De crente redimido
Que tem uma “Mensagem” para dar
Uma disponibilidade a cem por cento
Para escutar e “ir”.
Convida… Trabalha… Ora…
Há muito para fazer no nosso Portugal.
Braços cruzados nunca foram lema
Dum servo dedicado, dum seguidor leal.
Nem bocas fechadas e exemplos nefastos
São próprios de um converso
Chamado a palmilhar horizontes mais vastos
Horizontes onde o amor pelas suas almas perdidas
Norteia os passos e dirige vidas”

- Perdoa, Senhor, tão grande insensatez.
Eu “Vou” sem mais demora,
Levarei a “Mensagem” fazendo a minha parte,
E Tu, que és bom e justo,
Prometes e não falhas,
Fortifica a semente lançada campo fora.
E, não sendo eu “Ninguém”,
Nas Tuas mãos que abençoam e guiam,
Minha fraqueza se tornará em força
E, usado por Ti, serei, então, “Alguém


Poema de Odete Felizardo Gomes
In “Barro em Suas mãos”
(dito por Beatriz Augusto,
durante o culto Missões Mundiais,
em Sete Rios 25 de Abril 2010)

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